Fala-se do amor das mais diversas formas: amor físico, amor platônico, amor materno, amor a Deus, amor a vida. É o tipo de amor que tem relação com o caráter da própria pessoa e a motiva a amar (no sentido de querer bem e agir em prol).
As muitas dificuldades que essa diversidade de termos oferece, em conjunto à suposta unidade de significado, ocorrem não só nos idiomas modernos, mas também no grego e no latim. O grego possui outras palavras para amor, cada qual denotando um sentido específico. No latim encontramos amor, dilectio, charitas, bem como Eros, quando se refere ao amor personificado numa deidade.
Amar também tem o sentido de gostar muito, sendo assim possível amar qualquer ser vivo ou objeto.
O amor é cego?
Conhece aquele ditado que diz "O amor é cego"? Pois então, um estudo da University College London aponta que a célebre frase não é de toda falsa. Segundo os pesquisadores que conduziram o estudo, quando é detectado interesse por outra pessoa, o cérebro diminui sua função crítica. Ou seja, aspectos como personalidade e caráter ficam em segundo plano. Outra conclusão do estudo é que praticamente não existe diferença entre o amor romântico e materno. Estranho? Sim, mas pode ficar tranqüilo. A equipe que conduziu o estudo mapeou o cérebro de 20 mães e detectou suas atividades neurológicas durante a exibição de imagens de pessoas conhecidas, como filhos, irmãos, familiares, etc. Após o término do teste, os resultados foram comparados aos de outra pesquisa sobre amor romântico. A conclusão foi de que a atividade cerebral do amor romântico e do materno é praticamente igual. As duas reações estimulam áreas do cérebro responsáveis pela euforia. Mas, para tranqüilizar a todos, os pesquisadores revelaram também que a única diferença entre os dois tipos de amor é crucial. Apenas o amor romântico ativa o hipotálamo, região do cérebro responsável pela libido sexual. Ou seja, a diferença é o tesão. E isso, com certeza faz toda a diferença! |